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Como diminuir a dor da vacina?

quinta-feira, 28 de abril de 2022

 Os procedimentos dolorosos, ocorram eles em que momento da vida ocorrerem, são situações que promovem stress. Stress nas crianças e nas famílias que assistem com a frustração provocada pela ideia de que nada podem fazer.

Antigamente pensava-se que quanto mais pequena e prematura fosse a criança, menor a sua sensibilidade à dor. Pensamento completamente incorreto e já com vários estudos realizados que o inviabilizam.

Numa Neonatologia ou outro serviço de internamento em pediatria dispomos de medidas não farmacológicas (à parte a contenção, luminosidade, etc) que podemos utilizar e que ajudam na minimização deste stressor.

Nos centros de saúde não dispomos dessas alternativas, mas há sempre técnicas que poderemos utilizar e que são medidas não farmacológicas que denunciam boas práticas de cuidados. Vamos então enumera-las.

- Amamentação: Amamentar o seu bebé durante a realização do teste do pezinho ou durante a administração de vacinas diminui consideravelmente a sensação de dor. Acontece que, a partir dos 4 meses esta medida poderá começar a deixar de ser uma medida eficaz, dado que o bebé começa a ficar mais atento ao que o rodeia, deixando de mamar assim que alguém se aproxima.

- Chupeta: caso não amamente ou o seu filho utilize a chupeta e seja uma forma de o acalmar, esta consegue fazer magia e regular a criança nesta altura.

- Contenção e tom de voz (antes dos 12 meses de vida do bebé): a alternativa à amamentação, caso isso não coloque em causa a segurança de nenhum dos intervenientes (pais, bebé, enfermeira), é mesmo a contenção. Pode pegar no seu bebé ao colo e aconchega-lo, falar-lhe docemente e encorajá-lo.

Assim que o bebé completa 12 meses de vida, as vacinas deixam de ser administradas nas pernas e passam a sê-lo nos braços.

Nesta altura a contenção, o abraço, é fundamental.

É importante saber que a sua reação perante este procedimento influenciará sobremaneira a forma como o seu filho reagirá. Por isso mantenha o tom de voz tranquilo e baixo, a contenção que faz com que perceba que está ali para ele e a apoiá-lo. No final, independentemente da reação que ele tiver, elogie-o. Diga-lhe que foi muito corajoso e que não tem mal chorar. Que percebe que tenha sido doloroso e que entende que essa foi a melhor forma que encontrou para se expressar.

Dependendo da idade da criança, poderá prepará-lo para o procedimento que terá lugar no dia a seguir ou daqui a alguns minutos (para as crianças mais pequenas).

É importante que a criança se sinta compreendida, apoiada e respeitada, já que a vacinação é o "bicho-papão" dos mais pequenos (e de alguns graúdos também).


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A vacina Rotavírus

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Hoje falo sobre a vacina do Rotavírus, vacina que protege contra as gastroenterites.

É importante desmistificar uma situação. Esta vacina não evita que o seu filho venha a ter gastroenterites. O que acontece é que ela protege da severidade da situação.

É uma vacina que atualmente apenas é gratuita para alguns bebés considerados de risco, nomeadamente os bebés prematuros que tenham nascido com menos de 32 semanas e/ ou com baixo peso (< de 2500g), não podendo estar internados na altura em que devem ser vacinados.

É importante ainda saber que com > 27 semanas poderão fazer Rotarix e com 25 semanas ou mais deverão fazer Rotateq.

Em que diferem estas duas marcas da mesma vacina? Principalmente em dois aspetos:

- no número de doses (Rotarix é de duas doses e Rotateq 3 doses);

- a Rotarix é uma vacina atenuada e a Rotateq é uma vacina viva.

 
É importante ainda alertar que esta vacina, independentemente da marca, tem idade mínima para começar e terminar o esquema.

Por isso, abordem esta questão com a Enfermeira, Médico Assistente e/ ou Pediatra pelo menos no primeiro mês de vida, já que o seu início deverá ser aos 2 meses de vida. 

Alertar para o facto de que, embora esta vacina seja oral (na boca), esta deverá ser administrada no Centro de Saúde (ou Hospital), por um profissional de saúde. 

Por último, apenas alertar para os cuidados a ter após administração.

Se estamos a vacinar contra a gastroenterite, os sintomas que se poderão verificar no bebé são os desta doença. Por isso falamos de vómitos, diarreia e eventualmente febre. Poderá, tal como acontece com as outras vacinas, não ter qualquer tipo de sintomatologia.

Da vossa parte, pais, avós, amas, educadoras e auxiliares, o que necessitam fazer é lavar muito bem as mãos após mudar a fralda a este bebé. 

As fraldas deverão ir para um saco à parte do lixo doméstico, para evitar contaminação de quem recolhe o lixo, caso o saco se rompa.

Não esqueçamos do tema da campanha. “Vacinas: Na procura de uma vida longa e saudável.”


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Vacinas na Prematuridade

terça-feira, 26 de abril de 2022

Ao contrário do que se possa pensar, o esquema vacinal nas crianças prematuras inicia-se tendo em conta a idade cronológica, como é indicação da DGS (Direção-Geral da Saúde). Portanto, se a criança nasceu há 2 meses quer dizer que está na altura de continuar com o PNV (Plano Nacional de Vacinação), tal como os bebés de termo.

No entanto, existem 2 exceções que poderão significar o atraso da administração das primeiras vacinas e, consequentemente, das vacinas dos 2 meses.

As primeiras vacinas de qualquer bebé são a BCG (Vacina contra a Tuberculose) e a VHB (Vacina contra a Hepatite B), embora em boa verdade, a BCG só se esteja a administrar a crianças consideradas elegíveis, porque pertencem ao que denominamos grupos de risco.

A exceção no caso do bebé prematuro é que a BCG (caso pertençam ao grupo de risco) só pode ser administrada quando alcançar os 2kg. Pode ser administrado até aos 12 meses, sem ser necessária outra intervenção ou teste.

No caso da VHB, que no bebé de termo é dada no dia em que nasce ou antes de ter alta da maternidade, só poderá ser administrada assim que o bebé prematuro adquirir 2Kg ou um mês de vida (aquele que alcançar primeiro).

Para estas e restantes vacinas, dever-se-á ter em conta a situação de saúde do bebé e a idade gestacional. Isto porque, um bebés que tenha nascido com 28 semanas ou menos, deverá ser vacinado no hospital, quer esteja ou não internado. É ainda indicação da DGS que permaneça em vigilância durante 6 a 8h de forma a despistar alterações que possam surgir a nível cardio-respiratório.


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Semana Europeia da Vacinação 2022

domingo, 24 de abril de 2022

 Esta semana, com início no dia de hoje, celebra-se mais uma Semana Europeia da Vacinação.

Após um período demasiado desafiante onde a vacinação não evitou as infeções, mas teve com toda a certeza uma diminuição na sua severidade, mais uma vez a vacinação mostrou a sua importância na vida da população.

É um facto que nem todas as crianças (e até mesmo adultos) têm ao seu dispor um Plano Nacional de Vacinação tão completo e gratuito como acontece em Portugal.

É também um facto que com a pandemia, mesmo no nosso país, muitas crianças permanecem com vacinas em atraso, vacinas essas muito importantes para a manutenção da sua saúde.

Este ano, o tema da campanha é “Vacinas: Na procura de uma vida longa e saudável”.

Historicamente falando, as vacinas conseguiram erradicar algumas doenças e diminuir a incidência de outras. No entanto, é importante que continuemos a vacinar os nossos filhos, não só para favorecer a sua proteção individual, como para promover a imunidade de grupo.

Há um artigo publicado aqui no blogue, em 2018, redigido pelo Enfermeiro Ricardo Ferreira e que é denominado Vacinar: Sim ou Não?

Passem por lá e deem uma espreitadela e caso achem pertinente, por favor, façam-no chegar a mais pessoas partilhando-o.

Por aqui, qual a vossa opinião relativamente à vacinação de uma forma geral?

Os vossos filhos têm as vacinas em dia?


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“Um dia decidimos que poderíamos fazer mais do que já fazemos no nosso dia-a-dia profissional. Que os nossos conhecimentos poderiam ser úteis neste mundo cibernáutico, onde a informação nem sempre é filtrada e tende a gerar ideias erróneas ou imensas dúvidas na população de Pais. O acaso fez o seu trabalho e várias sugestões por parte de vários conhecidos fizeram-nos tomar a dianteira e surgiu este projeto, a 1 de Fevereiro de 2017.”

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