Um bom regresso à rotina é essencial para um ano letivo tranquilo, pleno de sucesso e de bons momentos, tanto na escola como em família. Já que esta fase pode causar alguma ansiedade a todos, deixo alguns conselhos de mãe experiente e de professora dos nossos pequeninos. 

Vamos lá... acalme-se primeiro e tranquilize o seu filho depois. Seja sempre POSITIVO.

O primeiro dia de escola é uma viagem ao início de uma etapa singular na vida de qualquer criança. É a entrada para um mundo novo e diferente, com experiências e vivências tão fortes, que nunca mais serão esquecidas. Sempre que possível, tente passar bons momentos com o seu filho, visitem a escola, arrumem o material e as roupas, dediquem momentos à leitura e a fazer alguns exercícios de revisão do ano anterior. A leitura é uma excelente opção para estes primeiros dias, pois cria vínculos afetivos, desperta emoções e é uma excelente forma de regressar aos livros. Leia a pares se o seu filho ainda não for autónomo na leitura e pergunte-lhe página a página o que acabou de ouvir ou de ler. Ao ler para o seu filho, mostre entusiasmo na leitura e até suspense, não lendo de imediato a página seguinte. Se ele for autónomo peça para ler em voz alta ou em silêncio e peça-lhe para recontar a história. Não insista se ele não quiser ler naquele momento. Sugira-lhe outro momento à sua escolha. 

Sugestões de leitura e atividades para o mês de setembro:

Destaco a obra "O dia em que o monstro veio à escola!", pois inclui atividades para ensinar regras de convivência e comportamento dentro e fora da sala de aula, expetativas durante os primeiros dias de aulas.

Além das mais conhecidas alterações hormonais, o corpo da mulher passa por alterações cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, renais e musculoesqueléticas, com grande impacto na postura. A prática de exercício físico irá ajudá-la a adaptar-se mais facilmente a estas alterações, proporcionando bem-estar e uma experiência mais positiva da gravidez.

Todas as grávidas podem praticar exercício físico?

Existem algumas condições clínicas que impossibilitam a prática de exercício físico. Fale com o seu médico e obtenha o seu consentimento antes de iniciar qualquer prática. 

Caso não existam contra-indicações, o exercício físico deve ser realizado com o intuito de manter ou melhorar moderadamente a condição física pré-existente.

Porquê o Pilates Clínico?

O Pilates Clínico proporciona à grávida um treino de baixo impacto com intensidade variável, o que significa que pode adaptar-se tanto às mulheres sedentárias, que raramente praticavam exercício, como às atletas de elite com excelente preparação física.


Quais os benefícios?

Os exercícios de Pilates Clínico, devidamente orientados por um profissional com formação especializada e adaptados à fase da gestação em que se encontra irão ajudar a:

• aprender a controlar a respiração e a saber induzir relaxamento;
• manter uma boa condição física geral, aumentando a força muscular e o seu nível de energia;
• ganhar consciência corporal (com espcial enfoque nos músculos do pavimento pélvico);
• melhorar a postura e equilíbrio, reduzindo muitos desconfortos característicos da gravidez;
• melhorar a circulação periférica, prevenindo o aparecimento de edemas dos membros inferiores; 
• controlar o aumento de peso e permitir uma recuperação mais rápida no pós-parto;
• divertir-se, proporcionando bem-estar a si e ao bebé.

Tal como descreve, teve dois grandes privilégios: o de se fazer Médico na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência no Hospital Pediátrico de Coimbra. Pôde, assim, dar corpo a uma alma que já existia, respondendo a um chamamento bastante antigo. 

Desde cedo refletiu acerca das funções da Família. E além da Família, da escola e dos restantes contextos em que a criança e o adolescente se movimentam. Refletiu acerca da sociedade e dos diversos riscos e adversidades que a mesma nos oferece, contribuindo para o desenvolvimento de perturbações emocionais, psíquicas e relacionais nas crianças e jovens mais vulneráveis. Desde muito cedo refletiu acerca das responsabilidades do adulto e da linha tão ténue que separa a saída segura e reparada das tempestades, dos desfechos desanimadores e desfavoráveis. Desenvolveu, muito naturalmente um interesse especial pela Terapia Familiar, área de intervenção na qual investiu e continua a investir ao longo dos anos. 

Da mesma forma que investiu e continua a investir, pelo seu fascínio igualmente confesso, nas tarefas psicológicas da adolescência e dificuldades que lhe são inerentes (autonomização, estruturação da Identidade e da Personalidade), traduziadas por problemáticas como: conflitos com os Pais, desinvestimento e absentismo escolar, dificuldades ao nível do relacionamento interpessoal, dificuldades relacionadas com a sexualidade, comportamentos autolesivos, consumos de substâncias, condutas pré-delinquentes, comportamentos de risco, entre outras. 

Sente, na verdade, que sempre ambicionou a Psiquiatria da Infância e da Adolescência. E aguarda, a cada dia, pelo capítulo seguinte... consciente da responsabilidade que recai sobre si. 

Na atualidade, mantém-se ao serviço do Sistema Nacional de Saúde, como Especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência, no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro. 

Colabora no Projeto Integrado de Atendimento Materno (PIAM) - SICAD, ARS Norte. 

Exerce atividade clínica em diferentes estabelecimentos particulares. 

Mantém a sua colaboração voluntária e não remunerada em diferentes causas pro-sociais, com as quais se identifica.