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Crosta Láctea

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A Dermatite Seborreica, também denominada Crosta Láctea é caracterizada por se apresentar como crostas de cor amarelada, que aparecem no couro cabeludo, podendo estender-se à testa, sobrancelhas e, por vezes, orelhas. 

É comum aparecer nos recém-nascidos (entre as 2 e as 6 semanas de vida) e desaparece, normalmente, antes do ano de vida ( entre os 7 e os 8 meses).

Esta situação ocorre dado que há uma produção excessiva de gordura por parte das glândulas sebáceas nesta zona do corpo, que pensa-se em resposta às hormonas maternas que ainda se encontram em circulação.

Embora tenha um aspeto desagradável, esta situação não causa qualquer desconforto no bebé. No entanto, torna-se importante vigiar a coloração da pele circundante e a saída de líquido amarelado das lesões. Poderá significar uma pequena inflamação, com necessidade de acompanhamento por parte dos profissionais de saúde.

O que poderá utilizar para remover estas crostas?

Trinta minutos ou uma hora antes do banho poderá aplicar vaselina ou óleo de amêndoas doces na cabeça do bebé. Atenção!!! Não Aplicar nas sobrancelhas, já que poderá entrar nos olhos e provocar reação. Depois, no banho, com água tépida e usando um pente deve tentar remover as crostas de forma suave.

Hoje em dia já existem algumas marcas de cosmética, com gamas pediátricas, das quais faz parte o creme específico para a crosta láctea. É uma questão de experimentar o que tem à sua disposição. 

Caso tenha dúvidas, deverá sempre contactar o profissional de saúde que vos acompanha. 


o pai, a mãe e eu

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Entrevista a Elisabete Abrantes - Alergia Alimentar

sábado, 15 de agosto de 2020

 As alergias alimentares são atualmente um problema crescente a nível mundial. 

Gostaríamos de perceber e de dar a conhecer de que forma este problema tem impacto no dia-a-dia das famílias que por ele são afetadas. 


1- A sua filha é alérgica a que alimento?

Ela é alérgica a bacalhau, marisco, especiarias, conservas, enlatados, frutas tropicais, chás,...


2- Existe alguém na família com história de alergia alimentar?

Que eu tenha conhecimento, não existe ninguém com alergias. 


3- Quando e como descobriu que a sua filha era alérgica a todos esses alimentos?

Descobri quando introduzi os alimentos aos 4 meses. Foi uma experiência complicada, porque começou a vomitar e o corpo ficou cheio de borbulhas. 


4- O que teve de mudar no seu dia-a-dia? A família também mudou os seus hábitos alimentares?

Mudou tudo quando se soube que a L. era alérgica. Mudámos a alimentação de toda a família para não corrermos riscos. Para os irmãos, esta mudança foi complicada até conseguirem habituar-se. 


5- Como foi educar a sua filha para conviver com este problema? Foi fácil para ela perceber que não podia comer grande parte das coisas que todos os outros podem? Aceitou bem não poder aceitar comida, por exemplo, na escola ou em festas de aniversários dos amigos?

A L. aprendeu a lidar com a situação bastante rápido. Hoje tem 11 anos e sabe bem o que pode e não pode comer. Alguns colegas acham a L. estranha em relação à alimentação. 


6- Quais as principais limitações que sente? Como é, por exemplo, organizar uma viagem ou um fim-de-semana em família? 

A limitação é mesmo a leitura dos rótulos... todos tivemos de aprender. Relativamente a eventos, tentamos não organizar, nem frequentar casamentos e batizados. Quando fazemos uma viagem a cinco, procuro sempre levar a alimentação dela. 


7- Acha que o país e a sociedade em geral estão preparados para conviver com este tipo de problemas? Da sua experiência, as pessoas percebem as restrições ou muitas vezes associam a caprichos?

Não, não estão preparados. Consideram que este tipo de restrições alimentares não passam de mimos, caprichos, onde uma boa palmada podia resolver. 


8- Recebe algum tipo de apoio financeiro, visto ter gastos superiores na alimentação da sua filha?

Sim, recebo abono complementar. para isso foi necessário o médico fazer prova do problema da L. 


9- Teve alguma formação de como agir, caso a sua filha sofra uma reação anafilática (reação alérgica exacerbada, com compromisso respiratório)?

Não. Quando o corpo reage de maneira diferente, como já aconteceu começar a inchar de forma exuberante, dirijo-me ao hospital mais próximo. 


10- O que acha que poderia facilitar o seu dia-a-dia com a sua filha?

Parece-me que o que poderia facilitar era a formação como atuar em caso de reação exacerbada.

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“Um dia decidimos que poderíamos fazer mais do que já fazemos no nosso dia-a-dia profissional. Que os nossos conhecimentos poderiam ser úteis neste mundo cibernáutico, onde a informação nem sempre é filtrada e tende a gerar ideias erróneas ou imensas dúvidas na população de Pais. O acaso fez o seu trabalho e várias sugestões por parte de vários conhecidos fizeram-nos tomar a dianteira e surgiu este projeto, a 1 de Fevereiro de 2017.”

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