A alimentação é um dos aspetos mais importantes na vida do ser humano, mas reveste-se de maior importância no caso da criança, já que ela necessita dessa fonte de energia e nutrientes para que ocorra um bom funcionamento do organismo, proporcionando um adequado desenvolvimento até à idade adulta.
Para que a alimentação seja considerada saudável, ela tem de ser completa, variada e equilibrada. É importante experimentar alimentos novos e evitar que a monotonia chegue "à mesa".
Relativamente aos hábitos alimentares das crianças portuguesas, verificamos que há um elevado consumo de açúcar, sal e gorduras, assim como se observa um número cada vez maior de crianças e adolescentes que referem nunca comer fruta e vegetais e que apresentam um baixo consumo de leguminosas (feijão, lentilhas, ...).
É entre os 2 e os 6 anos que as crianças começam a adquirir hábitos alimentares escolhendo os alimentos preferidos. Começam a perceber qual deve ser o seu comportamento durante as refeições, as rotinas associadas às mesmas, imitando os padrões alimentares que observam nos pais e amigos. Por estes motivos, esta é a idade preferencial para que os pais e profissionais de saúde, caso necessário, intervenham no sentido de introduzir uma alimentação saudável.
Relativamente aos hábitos alimentares das crianças portuguesas, verificamos que há um elevado consumo de açúcar, sal e gorduras, assim como se observa um número cada vez maior de crianças e adolescentes que referem nunca comer fruta e vegetais e que apresentam um baixo consumo de leguminosas (feijão, lentilhas, ...).
É entre os 2 e os 6 anos que as crianças começam a adquirir hábitos alimentares escolhendo os alimentos preferidos. Começam a perceber qual deve ser o seu comportamento durante as refeições, as rotinas associadas às mesmas, imitando os padrões alimentares que observam nos pais e amigos. Por estes motivos, esta é a idade preferencial para que os pais e profissionais de saúde, caso necessário, intervenham no sentido de introduzir uma alimentação saudável.
No entanto, uma alimentação incorreta, com base em gorduras, sal e açúcares leva a problemas de saúde graves, nomeadamente a obesidade, que é hoje considerada como um problema de Saúde Pública. Esta, por sua vez, poderá levar ao aparecimento de diabetes, hipertensão arterial (tensão arterial elevada) e colesterol e triglicéridos elevados.
Os resultados de diversos estudos indicam que uma criança obesa tem cerca de 80% de possibilidade de ser um adulto obeso, caso não seja tratada devidamente na infância.
O tratamento desta doença requer muita disciplina, levando a algumas restrições, pelo que consideramos que a melhor forma será prevenir o seu aparecimento, promovendo desde logo uma alimentação saudável.
Então, a partir de que momento as crianças devem ser estimuladas a ingerir alimentos saudáveis?
A nossa resposta é: desde sempre!!!
Podemos começar a prevenção da obesidade infantil durante a gravidez. É importante que a Mãe promova uma alimentação saudável e evite o aumento excessivo de peso. Referem vários estudos que este cuidado levará à diminuição do risco de obesidade infantil.
Por outro lado, é do conhecimento geral e já foi alvo de inúmeros estudos, que a amamentação em exclusivo nos primeiros 6 meses diminui o risco de obesidade infantil. Este é o melhor alimento para os bebés, já que os nutrientes estão na quantidade adequada para o seu organismo. A alimentação complementar deve iniciar-se com os 6 meses de vida, nunca deixando de parte o leite materno, que deve prolongar-se pelo menos até aos 2 anos de vida da criança, caso criança e mãe o desejem.
Que tipo de alimentos deve oferecer ao seu filho e quais os que deve evitar?
Tendo em conta a Roda dos Alimentos, apresentamos o quadro abaixo onde estão presentes as diferentes categorias de alimentos e as porções a serem ingeridas de cada uma delas.
Para além disto, deve ter em atenção a redução do sal, açúcar e gordura na alimentação, tal como se sugere no quadro abaixo:
Algumas sugestões de lanches para crianças em idade pré-escolar:
É importante não esquecer dos lanches que as crianças levam para a escola. Devem levar na lancheira um lanche para meio da manhã e outro para meio da tarde.
Devido à sua importância, deixamos aqui alguns exemplos de lanches possíveis.
- 200 mL de leite meio gordo simples (1 pacote) + meio pão de centeio + 1 fatia de queijo magro + meia maçã (ou 1 maçã pequena);
- 1 iogurte líquido natural/ aroma (sem adição de açúcar) + meio pão integral + 1 queijo fresco + 1 peça de fruta pequena à sua escolha;
- 1 iogurte sólido natural/ aroma (sem adição de açúcar) + meio pão de mistura + 1 fatia de peru ou frango + meia pêra (ou 1 pêra pequena);
- 1 sumo "100%" fruta + meio pão de cereais + 1 fatia de queijo magro;
- 1 iogurte sólido natural com puré de maçã e canela + 2 tostas.
Não se esqueça que as refeições são momentos sociais e como tal:
- deve promover as refeições em Família;
- tal como referido anteriormente, evitar a "monotonia à mesa", promovendo refeições criativas;
- contornar as questões de falta de apetite.
Alguns dos aspetos mencionados neste artigo serão desenvolvidos mais à frente, a publicar noutras semanas, por isso não perca a nossa rubrica Comer bem... Crescer melhor, quinzenalmente.
O Pai, a Mãe e Eu
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