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Os medos na infância e adolescência

sábado, 9 de janeiro de 2021

O medo! O medo é um estado emocional que acontece após se tomar consciência do perigo ou ameaça suscitada por algo ou alguém, podendo ele ser real, imaginário ou não passar de uma hipótese. 

E embora se possa pensar que o medo é algo nocivo, por ser limitador, desengane-se! É o medo que promove a capacidade de sobrevivência, ajudando-nos na tomada de decisão e impedindo que nos coloquemos em risco. 

Quem de nós ainda não teve uma situação que o deixou mais receoso ou que quase o paralisou? O mesmo ocorre com a criança, com a agravante desta ser imatura e poder existir uma dificuldade em expressar as suas emoções adequadamente.

É importante ter em atenção também que é normal que a criança apresente os mesmos receios verificados nos seus pais e que para cada etapa do desenvolvimento existam situações características, que promovem o medo na criança. Para a conseguirmos ajudar, é importante que compreendamos o que é o medo e as situações que a podem deixar mais insegura. Só dessa forma vamos conseguir ajudá-la a enfrentá-los e controlá-los. 

Comecemos então por conhecer os medos característicos de cada idade. 


Então o que podemos fazer para ajudar a criança a lidar com estas situações causadoras de medo? Obviamente que as sugestões apresentadas deverão ter em conta a idade da criança. 

  • Nunca ridicularizar a criança;
  • Manter-se tranquilo e acalmar a criança sempre que esta se mostre receosa;
  • Aproximar/expor gradualmente a criança à situação que lhe causa medo ou permitir que ela observe outra criança a lidar favoravelmente com essa situação (por exemplo: brincar com um cão);
  • Ensinar estratégias de relaxamento (exemplo: cantar uma música, contar uma história, dançar, técnicas de respiração, ...);
  • Utilizar o humor, o riso e até a raiva para desmistificar o objeto do medo;
  • Uso de um objeto de segurança (por exemplo: dormir com um peluche);
  • Não utilizar os medos para conseguir obter um comportamento favorável por parte da criança. Por exemplo: "se não comeres tudo, o papão vem buscar-te", "se não te portares bem, a enfermeira dá-te uma vacina";
  • Abordar as preocupações do dia-a-dia com o adolescente e fazer uma escuta ativa. Mais do que conselhos, mostre-lhe que está ali para o ajudar a lidar com a situação da melhor forma. 

Tendo em conta que há medos característicos de cada faixa etária devido à imaturidade inerente, espera-se que estes medos sejam limitados no tempo e reversíveis. No entanto, é importante estar atento às reações das crianças e à evolução da situação. 

Assim sendo, deve preocupar-se se: 

  • o medo for algo muito intenso, assim como a angústia vivenciada pela criança, sendo o objeto do medo evitado ativamente;
  • o medo interfere com as atividades de vida diária e não atenua com técnicas de relaxamento/ distração;
  • a preocupação/ ansiedade se prolonga muito no tempo;
  • o medo não corresponde ao "normal" para a faixa etária;

  • compromete o bem-estar da criança e leva a uma regressão de comportamentos (exemplo: voltar a usar chupeta após longo tempo sem a utilizar). 
É importante também não esquecer que as crianças mais pequenas absorvem todos os comportamentos que observam nos pais e adotam-nos. Portanto, a forma como reagir a determinada situação, será a forma como a criança procederá também. 

No que diz respeito ao adolescente, embora passe com frequência a ideia que não necessita dos adultos, a sua maior ambição é perceber que os pais estarão sempre lá para o apoiar, mesmo que não tenha tomado as melhores decisões. 

Tal como referi no início, o medo faz-nos evitar situações de perigo, mas o nosso caminho é muito mais seguro se soubermos que não o trilhamos sozinhos. 

Em caso de dúvidas deverá sempre procurar ajuda junto dos profissionais de saúde. 


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